FALA PASTOR

Disponível para o amigo

Lucas 5.17-26

     Jesus foi um revolucionário em vários sentidos. O curso de seu caminho foi oposto ao mundo que o cercava. Nas relações humanas deixou uma grande herança para usufruirmos. Os princípios que nortearam sua vida e ensino em muito divergem dos dias atuais. Daí a necessidade de refletirmos sobre seu padrão de viver. Neste mês de outubro estaremos estudando um pouco mais de Cristo e o tema será: A vida de aliança em Cristo.
    Meditaremos no princípio da disponibilidade. Jesus, em seu ministério, sempre estava disponível para as diferentes necessidades das pessoas. Servia as pessoas com amor, com respeito, com dedicação e com firmeza de propósito. Independente da grande exigência que faziam em relação à sua presença, ele sempre tinha tempo para situações novas e urgentes. No episódio do texto base vemos Jesus muito ocupado em atender às pessoas que haviam se deslocado das mais diferentes regiões para ouvi-lo, porém, quando alguém demonstrou ter uma necessidade premente o Mestre para tudo e o atende. O que o texto nos ensina sobre a disponibilidade de Jesus?
     1. Disponibilidade envolve fé. O paralítico experimentou da disponibilidade de Jesus porque tinha fé que o Mestre o curaria. Jesus reconheceu esta fé e ofereceu o perdão dos pecados e a consequente cura. Muitas vezes podemos estar dispostos a ajudar as pessoas, mas se elas não têm fé para acreditar na ajuda, de nada adianta, não vai haver mudança. Assim como o Mestre, devemos reconhecer a fé das pessoas como um ingrediente para a cura.
     2. Disponibilidade envolve esforço. Para que o enfermo pudesse desfrutar da cura seus amigos foram especiais. Subiram no telhado, abriram um buraco entre as telhas e, depois, com muito cuidado, desceram o amigo que estava deitado numa cama, para que ficasse bem em frente ao Senhor. Às vezes podemos estar dispostos a ajudar as pessoas, porém, nem sempre elas querem pagar o preço, não querem despender esforços para receber a ajuda, querem fórmulas prontas. A exemplo de Jesus, não podemos medir esforços para ajudar os outros.
     3. Disponibilidade envolve firmeza. Quando Jesus declara que os pecados do enfermo foram perdoados houve uma resistência generalizada. Os doutores da lei criticaram Jesus porque se dispôs a ajudar o paralítico, porém o Mestre, com muita firmeza, rebate estas críticas que estavam ainda no pensamento das pessoas e, de uma forma miraculosa, cura o enfermo. Quando nos disponibilizamos a ajudar as pessoas podemos enfrentar resistência, contradições. É necessário firmeza para oferecer a ajuda correta, independente das críticas que soframos.
    Jesus é o nosso maior exemplo: apesar da casa estar repleta e ele muito envolvido no ensino daqueles que ali estavam, não negou ajuda para aquele que estava muito necessitado. A disponibilidade dos amigos do paralítico foi fundamental para sua cura. Que a nossa agenda muito cheia nunca seja empecilho para estarmos disponíveis àqueles que nos procuram.


Jovens Cristãos: Luz do Mundo e Sal da Terra?


O artigo abaixo foi escrito por João Paulo Marques e retirado do site Tribo Gospel. Ele releva o resultado de uma pesquisa realizada pela ONG " Radicais Livres" com jovens sobre balada, "ficar" e sexo antes do casamento. O estudo contou com a participação de escolas estaduais e particulares da cidade de Botucatu, no estado de São Paulo. Ao todo foram ouvidos aproximadamente 900 jovens, com idade média de 16 anos.
Para a análise dos dados, separamos dois grupos: Evangélicos e Não-Evangélicos, que não correspondem a Cristãos e Não- Cristãos.


Quanto a opinião dos jovens não-evangélicos, percebe-se que consideram errado:
a) Ir para a Balada - apenas 5% dos jovens;
b) Ficar apenas 8% dos jovens; e
c) Fazer Sexo no Namoro apenas 9% dos jovens. Destes 691 jovens, 77% assinalaram ser cristãos católicos.
Da opinião dos jovens evangélicos:
-50% dos jovens evangélicos acham certo ir para a Balada,
-53% acham certo Ficar
-41% concordam com sexo no namoro.

A porcentagem dos "sem opinião" também é alta (entre 26% e 31%), o que mostra, no mínimo, uma falta de convicção quanto ao certo e ao errado. Lembrando que essa foi a resposta de uma moçada com média de idade de 16 anos, sendo 64% meninas.

Será que eu estou tão por fora assim? Será que estou vendo chifre em cabeça de cavalo ou há alguma coisa de errado com a juventude cristã? Os cristãos baladeiros estão lá sendo sal e luz, chorando nas suas orações por conversão dos pecadores, ou estão lá deleitando-se no caminho dos pecadores e participando das rodas de escarnecedores?
O mundo abomina e condena os padrões cristãos de santidade, virgindade até o casamento, não embriaguez, não entrega às paixões da juventude, entre outros, enquanto, ao mesmo tempo, o ambiente social vai ficando cada dia mais pervertido moralmente. Cresce então a retaliação: você é quadrado, careta, antiquado, está perdendo sua juventude enfurnado numa religião cheia de moralismo. A nossa resposta, constatada nessa pesquisa, é que temos, na maioria das vezes, cedido às paixões, às pressões do presente século sedutor; temos nos calado, temos sido amedrontados, deixamos de ser sal, luz ou expressão de Cristo na terra.
A opinião dos jovens evangélicos sobre virgindade é chocante , pois apenas 40% consideram que ela deva ser preservada até o casamento. Pode parecer um bom resultado 46% haverem optado por preservá-la até um namoro sério, mas o que é namoro sério? Qualquer jovem apaixonada(o) está "namorando sério", e, ao término do namoro, como fica? Começa-se a namorar sério outra pessoa? Como ter certeza de que o namorado "sério" vai ser o futuro marido ou esposa? Homens de várias mulheres e mulheres de vários homens, filhos sem pais ou criados por avós, abortos, casamentos prematuros seguidos de separação, sonhos roubados por causa de momentos de prazer, jovens mães solteiras ? Quando Deus queria jovens santos para si. Será que os livros de Cântico dos Cânticos e de Eclesiastes não têm nada a dizer para essa geração de jovens? Está Deus velho e esclerosado ou nós, cegos e errados?
No grupo Não-Evangélicos a desmoralização é ainda mais extrema, pois apenas 12% dos 691 jovens pensam ser correto guardar a virgindade até o casamento, e 19% consideram esse assunto uma preocupação antiquada.

E você, caro leitor, como pensa? Ou melhor, como caminha, pois os pensamentos podem dizer "não", mas a boca e tudo mais dizerem "sim".
A espera faz parte do processo de maturação do relacionamento, como a maturação de uma fruta. Em determinados estágios do desenvolvimento reprodutivo de uma planta, ela precisa sofrer estresse hídrico (falta de água, seca), para que os açúcares se concentrem na fruta, tornando-a mais doce. A espera desenvolve o domínio próprio, é uma declaração do senhorio de Cristo sobre nós e da dependência e entrega a Deus. Esse desenvolvimento do caráter de Cristo é fundamental na formação da família cristã, é alicerce para o casamento. Plantas que, na sua formação, passam pela seca e pela poda (corte de galhos não produtivos) possuem raízes mais profundas, resistem mais às intempéries e são mais produtivas. Não somos como aqueles que fazem e desfazem e não consideram Deus. O cristão é diferente nesses aspectos, não somos "ETs", mas também não somos desse sistema independente de Deus, dos iludidos e escravizados pelo diabo em suas próprias paixões. Sobre nós há um Senhor, e à nossa frente vai uma bandeira salpicada de sangue, do amor de Deus que nos comprou e purificou. Essa maneira de pensar e viver não se trata de filosofia barata, mas de vida transbordante.
"Alegra-te, jovem, na tua mocidade,... e anda pelos caminhos do teu coração... sabe, porém, que por todas essas coisas te trará Deus a juízo" (Ec 11.9).
FONTE: PASTOR DA IPB INDUSTRIAL DE CURITIBA-PR

Nenhum comentário:

Postar um comentário